Fazendo uma analogia inspirada em Game of Thrones sobre liderança, os líderes seriam os ‘Mestres’ ou ‘a Mão do Rei’ em vez do próprio rei. Possuindo a habilidade essencial de ver além dos problemas imediatos e restrições que vem com os títulos burocráticos (como o de ‘rei’), esses tipos estão mais capacitados para resolver problemas e oferecer soluções. E os líderes de hoje não são diferentes. Seu trabalho como líder é exatamente como aquele mago. Só que em vez de alquimia e manipulação, você usa ‘hacks’.

Hackear não é apenas sobre invadir computadores. Agora é sobre vencer os obstáculos da vida. O trabalho dos hacks da vida é usar a criatividade para facilitar a inspiração na vida das pessoas. Em um artigo da CBS News, por Dave Logan, intitulado “Os 3 Melhores ‘Hacks’ de Liderança”, onde ele define hackear como “bagunçar um sistema extremamente complexo até você encontrar uma maneira simples de funcionar.” Aplicando essa regra a liderança, Logan continua com ‘hacks de liderança foca em alterar o ‘sistema operacional’ da empresa, que é a sua cultura organizacional”.

Conectando os membros Alfa da tribo para criar múltiplas Mentes Coletivas

O primeiro hack recomendado por Logan é unir as ‘tribos’ completamente independentes que quase não tem oportunidades de se comunicar entre si. Você faz isso buscando os líderes mais fortes de cada tribo e apresentando eles às outras tribos – como uma polinização cruzada. Logan recomenda que isso seja feito para criar oportunidades de criação de mentes coletivas. No contexto corporativo, as tribos são os departamentos ou filiais. Quando menos perceber, você vai ter polinizado uma oportunidade que ninguém tinha pensado antes.

Em Game of Thrones, a “Mãe dos Dragões” Daenerys Targaryen faz isso quando ela encontra os líderes dos cantos mais obscuros do planeta, criando um time híbrido de conselheiros que não apenas representam quarto regiões, mas também quarto maneiras diferentes de resolver problemas.

Aproveitando a Antropologia Cultural para criar ideias lucrativas

Outro hack valioso apresentado por Logan toca nas tendências já discutidas no marketing antropológico corporativo, onde o sucesso do produto é criado com base nos clientes. Aqui, Logan recomenda atingir um importante grupo de partes interessadas e achar uma maneira de ajuda-los. Então, ele apela para “catalogar todos os bens” e então partir para “o que pode se tornar a base de um novo e rentável produto ou serviço.”. O objetivo aqui é procurar oportunidades para ajudar os interessados (clientes, vendedores, colegas de trabalho) e ver como as melhorias de produtos já existentes ou ideias para produtos completamente novos que podem surgir da experiência.

Em Game of Thrones, Davos Seaworth (O Cavaleiro da Cebola) parou para ouvir o que os menos queridos membros de Westeros – a Guarda Noturna – estava dizendo. Sua recompensa foi ganhar um poderoso aliado em uma época que o reino estava ruindo e…. quase manteve seguro um herdeiro real de ser sacrificado para o Senhor da Luz.

Visão de Crowdsourcing vs. Ideias de Crowdsourcing

O terceiro hack vem do blog 9Lenses, uma empresa que oferece programas para ajudar e mapear a visão do empregado – que é o hack que eles recomendam. A diferença é que os líderes procurem por ideias nos seus empregados. É sobre ter um sistema para cultivar, cuidar e crowdsource (contra simplesmente perguntar) ideais da sua tribo. E então a 9Lenses usa uma outra palavra chave… visão.

A Visão difere de Ideias não só por ser sobre uma ação a ser tomada. É uma ‘piscina’ de pensamentos para o seu negócios e é seu trabalho como líder ligar os pontos e ver os padrões que surgem e as ideias que aparecem. É uma aproximação radicalmente diferente do que apenas pedir por ideias, quando (a) é o seu trabalho como líder, então simplesmente pedir por ideias é ser um líder preguiçoso e (b) a maioria das empresas não está organizada estruturalmente ou culturalmente para ver ideias surgindo.

Em Game of Thrones, o grupo menos civilizado é na verdade o que faz o melhor trabalho quando se trata de Visão de Crowdsourcing. O Povo Livre que vivem além da Muralha, ou ‘selvagens’, como são comumente chamados tem uma cultura que rompe com a hierarquia. Resultado: as pessoas dizem o que querem e as melhores ideias são utilizadas.

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