Quando pensamos na geração de ideias, pensamos em criatividade. Na verdade, reiteramos a conexão ilusória entre ideias e criatividade com frases como “Vamos deixar a criatividade fluir”. E sim, enquanto sabemos que a criatividade é uma ótima maneira de desligar o seu cérebro da tarefa em mãos, para que possa brincar no subconsciente. Também sabemos que o subconsciente não cria magicamente as ideias. O subconsciente é como um gravador que capta tudo o que você encontra (mesmo que você não lembre). Em outras palavras, o subconsciente não duvida. Ele verifica essas observações e então faz a conexão.

Então, quando olhamos para a ciência por trás das ideias e o trabalho do subconsciente, descobrimos que o ‘momento eureka’ não são, necessariamente, momentos espontâneos de inspiração. São momentos onde o subconsciente se liberta de momentos simples, como a brincadeira de ligar os pontos – os pontos inspirados no artigo da Scientific American chamado “A Ciência do Gênio.”

A questão é como chegar ao subconsciente. Simplesmente parando o trabalho ou não pensando no problema não vai ativar essa parte do seu cérebro. A neurociência por trás disso, informa que seu cérebro está resolvendo problemas e geralmente chega a solução muito antes de você perceber. Então, seu subconsciente divide a resposta com você. A ciência também encoraja o ‘desligamento’, que é feito através de buscas criativas como um hobby criativo ou (até mesmo) meditar. De acordo com o artigo da Fast Company, escrito por Belle Beth Cooper, intitulado “De Om a Ai meu Deus!”, pessoas que faziam “meditação monitorada… se saiam melhor nas tarefas, quando perguntadas para terem novas ideias”

Os tabus associados com meditação, particularmente em um ambiente de trabalho, pecam em ver o que Andy Puddicombe apontou em uma discussão sobre atenção: “A maioria das pessoas assumem que meditação é sobre parar de pensar, se livrar das emoções e controlar a mente, de alguma maneira. Na verdade, é algo totalmente diferente. É mais sobre dar um passo para trás, ver o pensamento claramente – ver esse pensamento indo e vindo – sem julgamento, mas com uma mente focada e relaxada.”

A questão chave ainda continua: como a ciência pode ajudar nesse aspecto? Um post no blog da Scientific American, escrito por Scott Barry Kaufman, chamado “A verdadeira Neurociência por trás da criatividade,” busca a resposta dessa pergunta. Kaufman nos diz que existem três grandes redes cerebrais por trás da criatividade. Nossa preocupação é com duas delas, a Rede da Imaginação e a Rede de Projeção. Kaufman cita uma publicação de Harvard, feita por Randy Buckner, que nos diz que a Rede de Imaginação está envolvida em “construir simulação mental dinâmica, baseada em experiências passadas como lembranças, pensar no future e imaginar perspectivas alternativas e cenários para o presente.” Também, uma parte extremamente importante do quebra-cabeça, a Rede de Projeção “monitora eventos externos e a linha interna de consciência e ‘passa o bastão’ sobre qualquer informação para poder resolver qualquer questão.” Em outras palavras, arquivando e conectando.

Para Kaufman, a chave para entender a ciência por trás das ideias é conhecer quais padrões das redes – incluindo propósito e métodos de ativação. Ele faz uma análise do artigo escrito pelo Dr. Rex E. Jung, do Departamento de Neurocirurgia da Universidade do Novo México, chamado “A estrutura da cognição criativa no cérebro humano”. A análise te encoraja a fazer exatamente o que aconselhei no começo deste post e é “relaxar nas associações, permitir que sua mente vague livre, imaginar novas possibilidades e silenciar a crítica interna.”

O objetivo na busca por ideias não termina com um monte de ideias. Nosso objetivo aqui é aprender como liberar a criatividade. Walter Isaacson, biógrafo de mentes brilhantes como Benjamin Franklin, Einstein e Steve Jobs entende isso, notando que “a criatividade vem de um grupo de pessoas que ajudam uns aos outros.” Assim como as ideias brincam umas com as outras na sua mente, seu papel em um ambiente colaborativo é usar as ideias que estão soltas na sua mente.

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