Se você não tem acompanhado as notícias, a corte federal acabou de ignorar a neutralidade da internet em favor de provedores de banda larga para segregação de tipos de informação e o fornecimento de tratamento diferencial conforme seus próprios critérios.  Muito experts (inclusive este que vos fala) estão muito preocupados com as implicações dessa decisão.  Até agora, as regras da internet simplesmente atestavam que ‘toda informação é criada igualmente’ e que os Provedores de Internet (ISPs), legalmente, não podem dar preferência a certos tiops de informação.

Agora, foi tudo por água abaixo.  Os provedores de internet tem a habilidade de interferir com sua própria rede e base de clientes e dar preferência para quem eles quiserem e como quiserem.  Existem algumas boas razões para os ISPs quererem essa habilidade; no entanto, isso também pode ser como uma figurativa Caixa de Pandora que os ISPs podem usar a seu bel-prazer, seja para o bem ou para um lucro semi-mopolizado..

Imagine se você tiver que paga uma taxa extra para ver videos, ou jogar online, ou até mesmo para acessar o seu site favorito.  Basicamente, se eles quiserem, os ISPs podem cobrar o seu acesso a internet como se fosse um serviço de tv a cabo, restringindo acesso a algumas partes da rede a menos que você pague a mais por isso.

Além disso tudo, isso pavimenta o caminho para tratamento preferencial aos websites.  Imagine se uma companhia paga a um ISP por uma velocidade maior que seus competidores.  De repente, as preocupações com SEO dariam lugar ao quanto os sites estariam dispostos a pagar aos ISP para deixar um usuário visitar seu domínio.

Quer isso aconteça ou não depende dos ISPs. Mas eu não ficaria surpreso se começassemos a ver alguns sites ou serviços desaparecerem da vista de alguns usuários.  Como mencionei, em alguns casos, pode ser algo bom.  Mas nós só podemos esperar que não seja usado de maneira maliciosa.

A grande pergunta agora é: como isso vai afetar o email marketing.  Nós da Benchmark Email só podemos especular, mas vamos cruzar os dedos e rezar para não sermos atingidos por essas mudanças em nosso e-mail marketing.

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by Richard Vohsing