Primeiro veio Harry Potter, o livro que reacendeu a paixão pela palavra escrita. Daí veio Game of Thrones, Jogos Vorazes, Crepúsculo e até mesmo The Walking Dead – grandes leituras que nos mantiveram colados aos livros depois de pelo menos uma década de silêncio estranho e iliterato

Como Neil Gaiman disse muito bem:

“Existem boatos feitos, alguns anos atrás, sobre a ideia de que estamos vivendo em um mundo pós literário, onde a habilidade de fazer sentido das palavras escritas se tornou redundante, mas esses dias não existem mais: as palavras estão mais importantes do que nunca: nós navegamos pelo mundo com palavras, e conforme elas fogem da nossa rede, precisamos captura-las, para nos comunicarmos e compreender o que estamos lendo. Pessoas que não se entendem não podem trocar ideias, ou se comunicar ou traduzir programas.”

Lendo nas entrelinhas: A diferença entre homens de negócios e empresários.

O conteúdo digital também teve parte importante em fazer com que as pessoas se tornassem melhores leitores, confortáveis o suficiente para consumir material em intervalos cada vez mais rápidos. Somos agora (pelo menos alguns de nós) um grupo de leitores, onde os empresários estão trabalhando para conseguir tirar lucro.

Hoje em dia, todo mundo tem um ebook para vender, mas meu interesse não está em como as pessoas estão tirando lucro da palavra escrita; está em como você, empresário pode sair ganhando aumentando o interesse das pessoas na leitura. Como empresário, é sua obrigação ter uma mente interessada. Para entender os problemas atuais, você precisa ser capaz de conectar ideias e encorajar sua equipe a fazer o mesmo. Isso não faz de você um empresário, você não passa de um trabalhador comum (um que pode ser dono de um negócio ou dois mas que não ganha muito dinheiro). Como empresário, por outro lado, a tendência é querer criar alguma coisa. Isso requer imaginação – imaginação alimentada pela leitura.

Leia mais rápido. Absorva melhor.

O aumento no conteúdo e a proliferação de ofertas de assinaturas nos diz que estamos mudando para uma população literata que esperam que seus membros tenham um bom conhecimento de textos. Você não precisa fazer uma prova sobre qualquer coisa que lê, mas pode tirar vantagem para (1) conseguir ler maisrápido e (2) tirar pontos importantes de cada leitura

Existe um aplicativos para te ajudar nisso – a ler até 4 vezes mais rápido. Em um artigo apresentado na The Wire, sobre o Spritz, um aplicativo que ‘promete ao leitor a habilidade de ler 1000 palavras por minuto – mais ou menos, 4 vezes a mais do que um leitor comum lê’. Aprovado por Ashton Kutcher e marcado como ‘leitura reimaginada’, Spritz trabalha te mostrando 250 a 600 palavras por minuto em um intervalo de 50 palavras por minuto.

Entendendo que a leitura fonética é uma ferramenta de leitura primitiva e que os olhos podem precisam escanear uma palavra para entende-la (por isso muitos leitores jovens começam a ler por reconhecimento, não pela fonética), Spritz usa a teoria de que passar os olhos em uma única letra vermelha em um fundo preto. Seu cérebro se foca na letra vermelha, rapidamente reconhecendo a palavra e já pula para outra… logo, aumentando a velocidade da leitura. É bem fácil de usar e custa quase nada. Na verdade, você pode se ensinar a fazer isso sem um aplicativo pomposo.

Encontrando boas leituras.

O Amazon pode se tornar uma escolha natural quando se trata de biblioteca digital, porém falta muito para serem uma referência. Em vez disso, eles preferiram competir com o Netflix e Hulu pela atenção dos telespectadores quando se trata de filmes e séries. É uma bagunça. A ‘biblioteca’ do Kindle é outra zona.

Mesmo que a biblioteca do Kindle tenha o valor de uma troca de um livro achado no porão pelos últimos livros na Terra que ninguém vai ler, você tem poucas escolhas além de sucumbir as estantes digitais empoeiradas do Kindle. Uma delas incluem a assinatura de empréstimo de livros ilimitada do Scribd por US$8.99 por mês. As plataformas boas para os dispositivos móveis e que aceitam o aplicativo do Kindle tem mais opções. No entanto, a seleção ainda é bem pouca e é melhor para leitura por divertimento para melhorar a aumentar a criatividade e habilidades cognitivas. Resumindo, é uma solução para aqueles que querem ler porque eles sabem que é algo que eles deveriam estar fazendo (ou que querem fazer) e para quem não está com vontade de mergulhar no mundo da não-ficção.

Ler não-ficção, no entanto, é um uso inteligente de tempo empresarial.

Por exemplo, a Livraria Oyster pode ser um melhor destino para o seu dinheiro. Por um preço muito razoável, você tem acesso a 200 mil títulos, incluindo negócios, história, tecnologia, ciências sociais e auto-ajuda – categoria que simplesmente não existem nas outras opções de assinaturas.

Se você estiver procurando por um conteúdo mais curto por estar muito ocupado, minha lista de negócios e marketing com mais de 150 fontes para ‘permanecer relevante no local de trabalho’ também é muito bom para te expor ao marketing de nicho e conteúdo através de um leque de fontes. Também tem o Goodreads.com, que é basicamente um livro digital criado para cuidar das preferências dos leitores.

Marqueteiros, tomem nota.

Se existe uma lição aqui, é que os marqueteiros precisam começar a escrever para os leitores.

Isso significa esquecer estudos de casos entediantes e partir para os ebooks com um conteúdo mais agradável. Embora isso não signifique que você vai escrever menos. Muito pelo contrário – você precise escrever mais, o que inclui tempo para pesquisar, se informar e ouvir as conversas que correm o mundo empresarial e te oferecem uma nova visão sobre o que você pode produzir.

E quando você for trabalhar nisso, faça uma apresentação divertida.

Tente títulos gramaticalmente incorretos (que estão na moda), com sentenças curtas.

Subtítulos com palavras chave.

E estrategicamente com pontos dispostos para chamar atenção.

E desenhos são legais também.

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