Como estou sempre a procura de me manter antenada às tendências do mercado, não pude deixar de perceber uma significante mudança em algumas das grandes marcas em favor da Geração Y, ou a Geração do Milênio, jovens de 18 a 30 anos com boa educação e ligados nas últimas tendências mundiais. Seja com anúncios, ou com notícias específicas para esse grupo em questão ou até mesmo séries de tv feitas para um público mais jovem – as principais lições que consegui tirar disso foram: A Geração Y gosta de histórias e eles amam tecnologia. Nenhuma dessas características se encaixam nos estereótipos dessa geração, que eles são ‘preguiçosos’ ou “cheios de atitude” que até eu mesma já cansei de chama-los assim de vez em quando. Então acabei pensando nisto: Quem é essa Geração Y e como fazemos anúncios para eles?

Primeiro, diferente do resto da sociedade, a Geração Y não sai compartilhando e curtindo aleatoriamente o que veem no Facebook. Eles preferem uma comunicação com conteúdo e imagens interessantes nas suas linhas do tempo. Eles não gostam de sugestões sobre o que devem gostar, de quem devem ser amigos ou de páginas a seguir. Eles também querem mais criatividade, o que ainda não combina bem com o Facebook.

O Snapchat, aplicativo de mensagens a base de imagens, entendeu isso e por isso seu trafego chega a ser de 350 milhões de mensagens por dia. E é onde nós encontraremos a Geração Y. Essa foi uma das razões que levou o Facebook de Zuckeberg a ver o aplicativo com outros olhos, mas sem sucesso. A oferta de compra de 3 bilhões de dólares foi recusada.

Zuckerberg então se voltou para o WhatsApp, uma startup de troca de mensagens de texto e recentemente, mensagens de voz que, de acordo com o artigo da Forbes escrito por Shel Israel “Facebook compra o WhatsApp: Idiotice ou Brilhantismo?” está “aproveitando um sucesso meteórico em países em desenvolvimento”. De acordo com Shel, “O Facebook está enxergando mais longe que empresas como Google, Apple, Amazon, Microsoft e Yahoo! e outras, que podem não estar vendo. Muitas dessas empresas estão indo bem, mesmo com sua visão voltada para o Primeiro Mundo. O Facebook parece estar desbravando as florestas e desertos ainda inexplorados pelos rivais”.

A intenção do Facebook em conquistar aplicativos populares é justificada pela perspectiva visionária da empresa. A Geração Y não quer saber apenas do que é popular hoje, mas também o que fará sucesso amanhã. E é ai onde entra o WhatsApp, o Facebook reconhece que esse tipo de tecnologia está ficando cada vez mais popular, numa geração onde as pessoas tem mais celulares que água corrente ou eletricidade. Essa é a realidade de hoje e parte da Geração Y de amanhã.

Rob Reed, fundador do MomentFeed, concordaria que essa geração são grandes usuários de plataformas de imagens – sendo o Instagram uma delas. Rob diz que o Instagram oferece um visual chamativo para comunicação de marcas e engajamento de clientes leais. Aaron Strout da Marketing Land diz que “com 65% das pessoas que aprendem melhor através de imagens, redes sociais com foco em fotos ou vídeos curtos vão tomar a frente num futuro não muito não distante.” Isso quer dizer, como eu já falei uns 2 anos atrás que o trunfo seriam as imagens. Gráficos, vídeos, imagens e até mesmo retratos são o que despertam o interesse da Geração Y. Então, o que o marketing pode fazer nesse caso?

Com todo esse papo de WhatsApp, Snapchat e Instagram, é bem obvio que a Geração Y são usuários móveis vorazes. Como o artigo da Benchmark Email escrito pela Katrina Killer resumiu bem, “os nascidos entre 1982 e 2000, cerca de 78 milhões de pessoas, a Geração Y cresceu com a internet e celulares. A tecnologia não é nenhum desafio para eles e é mais benéfico do que um componente frustrante para fazer as coisas ou para se divertir.” Tecnologia é a chave. A Geração Y parece um número meio frustrante para marqueteiros, mas Jeff Bezos, da Amazon diz: ‘Todos os negócios precisam se manter jovens. Se os seus clientes envelhecem com você é a Woolworth’s (empresa americana fundada em 1878 e em funcionamento até hoje)”, O que significa fazer o marketing voltado para a Geração Y.

Katrina entende isso, explicando que o grupo que mais entende de plataformas móveis, tem 72% de utilização de smartphones e o maior uso de aplicativos em dispositivos móveis do que qualquer outra faixa demográfica. Quando se fala de marketing móvel, Katrina explica que “A experiência móvel da sua marca não é só mais um a experiência para a Geração Y. É A experiência.”

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Bio do Autor:

by Shireen Qudosi

Shireen Qudosi is Benchmark Email's Online Marketing Specialist and Small Business Advocate. An Orange County based writer, Shireen specializes in online marketing and public relations. She has written for over 75 publications and has launched nine successful new media campaigns to date. Her work has been featured in the New York Times, Denver Post, the Oklahoman and Green Air Radio, among others.