No mês passado, o Gmail lançou novas ferramentas de email que incluem fontes, estilo e acessibilidade CSS, e disponibilizou um time de suporte para ajudar os usuários com essas novas integrações. Isso parece apenas um monte de linguagem técnica mas é importante entender que o Gmail atualizou seu sistema de email para ser mais interativo.

Deixe-me explicar (e vamos fazer isso voltando um pouco no tempo). Quando as redes sociais alcançaram seu ápice, as pessoas acharam que seria o fim do email. Erraram. Assim como as plataformas de rede social cresceram na velocidade de um foguete, o email deu suporte para os usuários que estavam perdidos entre tantas plataformas que competiam por sua atenção. Você pode dizer que o Facebook e o Twitter ainda dominam o mercado, juntamente com o Instagram, mas vamos dar uma olhada rápida nisso. O Facebook está enfrentando controvérsias (até mesmo insurgência entre seus concorrentes) por estar censurando conteúdo e perfis. O Twitter acabou de enfrentar uma série de ataques mundiais de hackers que limitaram o acesso a seus usuários. O Instagram é somente uma plataforma bonita onde se adicionam fotos, sem possibilidade de conteúdo sério. Agora sobra o email, que ressurgiu na superfície novamente em importância e viabilidade.

A mesma coisa está acontecendo novamente com aplicativos de smartphone. Há simplesmente muitos apps de dispositivos móveis que estão seguindo o mesmo caminho que as plataformas de mídias sociais fizeram. Apenas um pode existir – parece – e, mais uma vez, é o email. Inclusive, email por meio de dispositivos móveis é o método preferido de comunicação digital, mesmo comparado a portais de email no desktop.

Dave Bailey, do Medium, se refere ao email como “cavalo negro” persistente, especificamente porque em face a métodos em transição do uso da tecnologia, o email ainda domina o mercado. Isto é, você é dono do seu email (o que não pode ser dito de plataformas de mídias sociais ou aplicativos móveis). Bailey também comenta sobre o aumento das capacidades interativas do email ao pontuar o mito primeiro.

MITO: “Já que o email não tem JavaScript, que é a linguagem de programação por trás da maioria das interações na web, temos a tendência de enxergar o email como algo exclusivo para leitura, um canal de apenas uma via; bom para compartilhar chamadas para ação que façam as pessoas voltarem ao seu website”.

REALIDADE: “O que a maioria das pessoas não percebe é que o CSS3 permite interações básicas, como alternar entre abas, sem qualquer rastro de JavaScript. Mark Robbins, da Rebel Mail, descreve uma técnica chamada de ‘Punch Card Coding’ que usa apenas o CSS para permitir que usuários cliquem em botões que alteram o que podem ver na tela, basicamente tendo cada permutação como uma ‘aba’ diferente”.

Se isso ainda soa desconhecido, confira o exemplo que o Bailey compartilhou sobre como os dados e a imagem da tela podem mudar em tempo real sem que seus usuários tenham que clicar num botão e redirecioná-lo a outra página. Se você considerar que havia um bilhão de usuários do Gmail até fevereiro de 2016 – e 90,7 milhões deles usam o aplicativo Gmail –, está diante de uma maneira completamente inovadora de vender.

If it still sounds completely foreign, check out the example Bailey shared about how the screen data and imaging can change in real-time without your users have to click a button and re-routed to another page. If you consider that there are one billion Gmail users as of February 2016 – and 90.7 million of them use the Gmail app – you’re looking at a completely game-changing way to sell.

Bio do Autor:

by Shireen Qudosi

Shireen Qudosi is Benchmark Email's Online Marketing Specialist and Small Business Advocate. An Orange County based writer, Shireen specializes in online marketing and public relations. She has written for over 75 publications and has launched nine successful new media campaigns to date. Her work has been featured in the New York Times, Denver Post, the Oklahoman and Green Air Radio, among others.